Crime

Polícia investiga atropelamento e morte de homem em pista do BRT

Segundo relatos, ele foi atingido por um carro sem placa

A esposa de Rhenê, Maria José Souza, afirma que a irresponsabilidade tirou o pai dos seus filhos
A esposa de Rhenê, Maria José Souza, afirma que a irresponsabilidade tirou o pai dos seus filhos |  Foto: Reprodução
 

A Polícia Civil investiga o atropelamento que terminou na morte de Rhenê Rodrigues Martins, de 31 anos, em um acidente com um veículo sem placa e usando giroflex na Avenida das Américas, Barra da Tijuca, no final do mês passado.

O caso está na 16ª DP (Barra da Tijuca). Segundo a polícia, as investigações seguem e imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas e novos depoimentos serão coletados. 

Familiares lamentaram a irresponsabilidade do motorista, que fugiu do local. O caso aconteceu no dia 30 de julho, em uma pista exclusiva do BRT. De acordo com testemunhas, a vítima estava a caminho do trabalho quando o crime aconteceu. Rhenê era do Ceará e estava morando no Rio há cinco anos.

Rhenê chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra, mas não resistiu aos ferimentos
  

Em entrevista ao portal g1, a família do rapaz lamentou o ocorrido. A esposa de Rhenê, Maria José Souza, afirma que a irresponsabilidade tirou o pai dos seus filhos, que perguntam sempre 'Mamãe, e o papai, cadê?'. 

"Ficaram três crianças sem pai. Se não fosse pela irresponsabilidade de passar em um sinal fechado, as crianças iam ter pai até a maioridade e até possivelmente ser avô, que isso não vai acontecer, infelizmente", disse a viúva.

Caminhonete estava usando um  giroflex
Caminhonete estava usando um giroflex |  Foto: Reprodução
  

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é permitido somente o uso de giroflex em veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia e de fiscalização e operação de trânsito. A iluminação deve ser ligada durante o serviço de urgência.

Após o atropelamento, o homem chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra, mas não resistiu aos ferimentos e morreu, devido a traumatismo do tórax e abdômen, com hemorragia interna. A esposa acrescentou que teve dificuldades para encontrar o corpo do marido.

"Se eu não tivesse ido atrás, o meu esposo teria sido enterrado e eu não ia saber o que aconteceu com ele", relembrou.

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